A Sagrada Família caminhou de Belém até Gaza para o Protectorado de Zaranik (Al-Flusiyat) 37 km a oeste de Al-Arish e entraram no Egipto pelo lado norte do lado de Farama (Pilusium), localizado entre as cidades de Al-Arish e Port Said.
Al-Farma fica a cerca de 27 km a este do Canal de Suez na estrada Qantara-Arish, 25 km a este de Port Said, cerca de 35 km a este de Qantara e cerca de 8 km a noroeste da atual aldeia de Balooza. A cidade de Balooza adquiriu o seu nome do antigo nome original Pilusium. A antiga cidade de Pilusium cobria uma área de 3 km de comprimento e um quilómetro de largura, sendo um dos maiores e mais famosos sítios arqueológicos do Norte do Sinai. É também a cidade que estava localizada no final da foz do antigo Pelúsio no delta do Nilo, tornando-se assim um importante porto e centro comercial para os países asiáticos. Os bens e produtos egípcios eram levados para ali e depois transportados em caravanas para cada uma das Penínsulas Arábicas, para o Levante e para outros países do Norte. Por esta razão, as civilizações do Oriente e do Ocidente encontravam-se ali com as suas diferentes correntes e cultura diversificadas.
Na era faraónica, Farma chamava-se “Ba-Arment” e na era romana “Pilusium”, o qual deriva de “PELAU”, que significa lama, porque esta área estava rodeada por pântanos lamacentos, havendo ainda planícies de lama presentes perto dela. A baía em que Farma está situada no Mediterrâneo é chamada de “Golfo de Tina” e ficou conhecida pelo nome “Peremaun”, que significa a casa ou templo de Amun. Na era copta era conhecida como “Birma” e na era islâmica era conhecida como “Al-Farma”. Al-Farma representa a primeira cidade na Estrada Militar Horus no Sinai, que foi utilizada pelos antigos egípcios, especialmente depois de expulsarem os restantes habitantes dos Hyksos e estabelecerem o seu império em Israel e na Síria.